domingo, 13 de maio de 2018

HALL Cap 1

Ler o capítulo 1 (pág. 7-22) do livro A identidade cultural na pós-modernidade, Stuart Hall.

1- Você considera que uma "crise de identidade" se impõe como questão na atualidade? Em caso positivo, de que forma?

2- Qual o principal argumento do livro A identidade cultural na pós-modernidade, Stuart Hall? 

Responder na área de comentários até: 16 de maio

17 comentários:

  1. 1. Sim. Na realidade acredito que essas questões já eram percebidas anteriormente, porém naquela época não havia a liberdade que temos hoje. Acho muito difícil esse conceito de sujeito unificado, impossível todos os indivíduos se identificarem com um padrão, de certa forma imposto. Essa tal “crise de identidade” nada mais é do que o declínio das velhas identidades e a criação de múltiplas novas identidades. Essa crise se aplica para diversas questões como sexualidade, gênero, religião, cultura, nacionalidade e etc. As velhas identidades não dão mais conta da multiplicidade de identidades pós moderna, por isso essa crise se faz tão necessária.





    2.As identidades modernas estão sendo fragmentadas em decorrência da “crise de identidade” como questão atual. Mudanças estruturais transformaram as sociedades no final do século XX, que gerou a fragmentação nos cenários de classe, gênero, nacionalidade e etc. Essas transformações estão mudando nossas identidades pessoais e quebrando o conceito de sujeitos integrados, ou seja, há a descentração do indivíduo em relação a lugar no mundo social e cultural, e a descentração do indivíduo em relação a si próprio. Esses fatores constituem a “crise de identidade”.

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  2. 1) Seguindo a definição apresentada pelo autor, acredito que estejamos sim passando por um momento de "crise de identidade" na atualidade. Anteriormente, existia um modelo padrão que deveria ser seguido pela sociedade, criando essa ideia da existência de um sujeito unificado. Porém nos dias de hoje, com o avanço das comunicações, surgiu a possibilidade para uma maior troca e dialogo e com isso o surgimento de diversas outras identidades com que as pessoas podem se identificar, além da possível troca de informações que pode acabar gerando ainda mais possibilidades. Essa crise de identidade se apresenta de forma positiva, pois o individuo cada vez mais tem a liberdade de escolha perante as diferentes alternativas, o que caminha para uma quebra definitiva desse modelo de sujeito unificado.

    2) Acredito que em seu livro, Hall, tenha se preocupado em primeiro apresentar uma definição a respeito de identidade, para então abortar os assuntos como a "crise de identidade" causada por essa fragmentação de identidades, mostrando como o conceito de identidade variou com o tempo e com as constanstes transformações pelas quais o mundo esta passando, essa ideia de sujeito unificado esta cada vez mais sendo deixada de lado, para dar lugar a uma descentralização do sujeito em relação a si mesmo, a sua cultura e ao lugar que habita.

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  3. 1) Como Laclau diz, a identidade pós-moderna é uma identidade não unificada, uma estrutura inconstante e articulável, que deixa aberto as oportunidades de criar novas identidades e desarticular as do passado. Levando essa definição em conta, na minha opinião, a sociedade pós moderna passa sim por uma "crise de identidade". Porém, essa terminologia tem um viés negativo, e, como Laclau, vejo que a multiplicidade de identidades é um fator favorável para o desenvolvimento da sociedade, instigando novos questionamentos e, por tanto, novas abordagens.

    2) O objetivo de Hall neste livro é entender essa "crise de identidade" que ele define como "fragmentação de identidades", o porque ela se estabelece na sociedade pós moderna e suas consequências.

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  4. 1. Sim. Anteriormente, a sociedade possuía classes sociais rígidas, cada qual com um papel claro para desempenhar: a nobreza, os plebeus, e os membros do clero. A definição de sucesso para cada classe era definida, e era impossível transitar entre papéis. A partir do surgimento da burguesia, os padrões sociais do que era aceito começaram a ser amplamente questionados. Se isso gerou uma turbulência na época, a atualidade é um furacão de identidades. A globalização gerada pela Internet provocou a polinização de culturas globais, e uma comparação que não existia anteriormente. Existem agora identidades sociais que sequer são baseadas em um espaço físico. Além disso, a transição entre classes ocorre de uma hora para a outra. Isso pode ser observado em programas de competição de música, como The Voice e X-Factor. Aparecer em um desses programas pode significar sair da anonimidade e pobreza para uma vida de luxo e fama em questão de meses. Tal transição social seria quase impossível na idade medieval.

    2. Hall argumenta que a identidade cultural, uma vez definida e fixa, passa a ser "uma celebração móvel" a partir da modernidade. Influenciada por movimentos sociais e culturais como o feminismo, movimentos pacifistas e de igualdade de raças, ela sofre fragmentação que provoca confusão nos indivíduos sobre quem eles realmente são e quais as regras sociais devem seguir. Antes, a identidade era gerada entre o mundo pessoal e o público. O mundo público, no entanto, ganhou inúmeros novos significados na modernidade.

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  5. 1. Sim. No momento em que o indivíduo não mais se baseia numa instituição maior para definir suas atitudes e apresentar os caminhos que deve seguir, ele identifica em si desejos e características diversas e até mesmo conflitantes. Podemos notar que as mudanças culturais e as lutas por mudanças de paradigmas na sociedade geram no indivíduo uma reflexão sobre sua própria identidade, e também uma noção de identidade múltipla, já que é possível que evidencie cada faceta do seu eu no momento que lhe é conveniente.

    2. Para Hall, as grandes mudanças ocorridas no mundo após a modernidade foram cruciais para a uma nova concepção de sujeito individual e sua identidade. Houve, então a descentração e a criação de novas identidades, o que gerou uma nova forma de viver, uma visão cultural diferente e que muda a todo instante.

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  6. 1- Acho que antigamente as pessoas não tinham muita liberdade como temos hoje. Por tal motivo muitas vezes não demonstravam ser quem eram de fato. Muitas vezes acabavam apenas seguindo uma ideologia criada pela sociedade e não se deixava explorar e expor sua identidade própria. Hoje em dia com a liberdade que temos de expressão e pensamentos, acaba influenciando e gerando uma certa crise. São muitas possibilidades. A internet foi algo que expandiu os conhecimentos da humanidade e nos fez ter acesso a muitas coisas que antes não era possível por conta da distância. O conhecimento hoje sobre tudo é muito amplo e acaba refletindo na nossa maneira de ser, consequentemente criando crises de identidade. Mas é necessário para entendermos a nossa. E nos dias de hoje ao mesmo tempo que muitas coisas estão em jogo, não precisamos ter receio. Podemos nos encontrar e essa é a melhor parte. Se tornar um sujeito único.

    2- A fragmentação das identidades modernas devido a “crise de identidade”. Transformações na sociedade. A identificação do indivíduo como ser único em um meio.

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  7. Maria Victoria Albuquerque


    1. Sim. A contemporaneidade trabalhar as questões de identidade constantemente. Apesar de sempre (em todas os períodos históricos) existirem modelos de indivíduos e de como se portar perante a sociedade, cada vez mais, a questão de identidade é discutida. Entende-se que é necessário uma referência de identidade na sociedade, mas que ela não pode servir como padrão para um mundo que atualmente é tão diversificado, globalizado e multicultural. A ideia de “crise de identidade” se dá no choque entre – não o surgimento, pois as mesmas ou já existiam, ou estavam destinadas a existir, mas sim das – identidades que antes estavam abafadas e agora se encontram libertas, e os supostos referências de identidade da sociedade. A “crise” vem da confusão entre a ideia superficial de que o homem tinha uma identidade centrada e estável e das supostas identidades fragmentadas, com a descentralização dos indivíduos.

    2. Hall apresenta seu argumento de forma ordenada: primeiro ele apresenta as definições de identidade nas quais baseará seus argumentos, de que maneiras ocorre essa crise de identidade, quais as transformações na sociedade que reforçaram essa crise, para, em seguida, dar um exemplo especifico, pontuando todas as questões apresentadas anteriormente e as analisando.

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  8. 1. Eu acho muito difícil ter uma posição forte quanto a isso porque é tudo muito relativo: desde o conceito de identidade em si a que aspectos definiriam uma crise de tal. O texto elucida sobre diferentes concepções de identidade, e todas elas conversam, na minha opinião, com a ideia de crise apresentada.

    Primeiramente, o próprio texto cita o crítico cultural Kobena Mercer que disse que “a identidade somente se torna uma questão quando está em crise, quando algo que se supõe como fixo, coerente e estável é deslocado pela experiência da dúvida e da incerteza”. Sendo assim, o próprio conceito de “identidade” seria resultado de uma “crise” da mesma.

    A dita “crise de identidade” é parte do contexto fluido e “líquido” atual, no qual já não há tantos conceitos “sólidos” para se agarrar quanto havia até o início e metade do século XX. Não havendo referências sólidas para os indivíduos se “ancorarem”, a sociedade como um todo se torna cada vez mais heterogênea.

    Essa heterogeneidade se contrapõe à ideia de homogeneidade que o termo “identidade” como coletivo traz. Culturas que antes tinham um arquétipo muito bem definidos hoje estão fragmentadas e não fornecem aos seus pertencentes uma “localização sólida como indivíduos sociais”. Nós só existimos como individuais porque existimos como coletivo, então, dessa forma, pode-se dizer que, sim, há uma “crise de identidade” e ela é uma questão.


    2. O que é posto como base de toda a argumentação do livro é que as identidades “fixas” que estabilizaram o social por tanto tempo estão em declínio e nesse momento surgem novas identidades que fragmentam a identidade do indivíduo moderno, antes visto como um só dentro de seu contexto cultural.

    Hall se preocupa em deixar claro que os pontos expostos no livro não são fixas ou imutáveis, mas sim provisórias e abertas à discussão; de que é um tema com muitas divisões e ambiguidades entre os estudiosos. O autor deixa claro que a inclinação do livro é de que há sim uma “crise de identidade” a partir do momento em que as identidades modernas estão fragmentadas, mas explora essa ideia. Ele expõe conceitos de identidade, cita outros autores e leva o leitor a refletir por si só sobre o tema, não impõe uma verdade.

    “O propósito deste livro é explorar algumas das questões sobre a identidade cultural na modernidade tardia e avaliar se existe uma ‘crise de identidade’, em que consiste essa crise e em que direção ela está indo.”


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  9. Jessica Benevides

    1- Com a difusão da comunicação cada vez mais ágil no mundo atual, graças aos avanços tecnológicos, tomamos conta de novas informações de modo muito mais rápido do que nos últimos séculos. Isso permitiu, inclusive, que nos desenvolvêssemos, nas últimas décadas, em uma escala avassaladoramente maior do que a humanidade já havia se desenvolvido desde o início da sua existência.

    Pode-se dizer que, hoje, temos um acesso muito maior a informações referentes às realidades vividas em diferentes sociedades. Assim, modelos sócio-culturais são frequentemente colocados em oposição uns aos outros, comparados e colocados em cheque, e definições já preestabelecidas dentro de determinados grupos sociais são questionadas pelo indivíduo contemporâneo, aquele que almeja cada vez mais liberdade e o alcance da garantia e proteção de seus direitos. Dessa forma, o contexto e a realidade vividas atualmente são constantemente mudados e, ao meu ver, essa fluidez e heterogeneidade de informações configura uma crise de identidade existente no mundo contemporâneo.

    2- Hall apresenta o seu discurso a partir de um ponto de vista que concorda com a afirmação de que as identidades modernas estão sendo descentradas, deslocadas ou fragmentadas, e isso se deve a um conjunto de mudanças estruturais que ocorreram a partir do final do século XX, transformando as sociedades modernas e provocando um duplo deslocamento de identidade, tanto em relação à identidade pessoal dos indivíduos como sujeitos integrados, quanto ao lugar do indivíduo no mundo social e cultural. Segundo Hall, a identidade completamente unificada e segura seria algo utópico, uma vez que a multiplicação dos sistemas de significação e representação cultural permitiu a produção de inúmeras novas identidades com as quais podemos nos identificar dependendo da situação. Dessa forma, o principal argumento de Hall é que as sociedades da modernidade tardia são constituídas pela diferença e a sua integração se mantém graças a uma articulação existente entre esses elementos antagônicos.

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  11. 1 - A fragmentação e a efemeridade ficou mais presente no cotidiano da pós-modernidade, fazendo com que as possibilidades de escolha sejam inúmeras diariamente. A dificuldade de escolher qual dos caminhos seguir apoia na construção dessa crise de identidade, nos levando a não identificação com essas possibilidades, ou se não, a identificação de tudo o que nos é oferecido. Por consequente, nos distanciando do que somos em essência.

    Acredito na importância da pluralidade e na diversidade de escolha, mas vejo que é necessário uma maturidade e uma base para diferenciar o que funciona ou não para cada um, entendendo o que é irreal e o que é tangível.

    2 - Entendo que a intenção de Hall seria abordar as questões de identidade e suas fragmentações, percebendo as consequências delas, como por exemplo a crise de identidade, e o porque que se dá em uma sociedade pós-moderna.

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  12. 1. Acredito que sim. Ao meu ver, as questões da identidade são inerentes à pós-modernidade. Ambas estão totalmente atreladas. É um assunto que cada vez mais ganha espaço no mundo. No entanto, questiono se essa crise não é decorrente da destruição dos antigos modelos para construção de novos. Um dia, os modelos criados hoje serão obsoletos e, assim, novas crises virão.

    2. Hall, em seu texto, disserta sobre a identidade, buscando entender a tal crise da identidade, como ela surge, qual a razão de sua existência e todos os pontos inerentes a ela.

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  13. 1. Concordo que vivemos em um tempo de crise de identidade e os questionamentos sobre uma identidade única e centrada na racionalidade, inflexível, já surgiam na modernidade. Entretanto, na pós-modernidade, com mudanças estruturais na sociedade, com a voz de minorias ganhando forças e com a rápida disseminação de informação consequente do globalismo, os questionamentos ficam mais fortes e acabamos por notar essa "crise" de identidade em diferentes campos atuantes do Eu, como no campo social, na sexualidade, na profissão, na família.

    2. O argumento de Hall foca na crise de identidade sendo entendida como um processo de mudanças estruturais da sociedade que acabam por fragmentar a identidade do indivíduo, que antes era entendida como uma identidade única e racional.

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  14. 1- Sim. Não que a crise de identidade seja exclusiva à modernidade, mas vivemos hoje uma fluidez de fronteiras que deixa todos os conceitos ilimitados, sem sabermos o que é cada coisa, sem sabermos se o que lemos é realmente verdade, sem saber se o que fazemos é exclusivamente daquela maneira ou se existem várias formas de se expressar a mesma profissão. Somos muito influenciados pela facilidade de acesso à informação e volatilidade de ideias. Acredito que a base dessa crise seja o teor altamente efêmero de nossas relações.

    2- Hall argumenta que a crise de identidade moderna se deve ao declínio de conceitos anteriores, deixando a discussão aberta e totalmente mutável, assim como o argumento sustentado no livro.

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  15. 1. A ideia de “crise de identidade” se dá no choque entre identidades que antes estavam escondidas e agora se encontram libertas, e as supostas referências de identidade da sociedade. A “crise” vem da confusão entre a ideia superficial de que o homem tinha uma identidade centrada e estável e das supostas identidades fragmentadas, com a descentralização dos indivíduos. A contemporaneidade está trabalhando questões de identidade constantemente. Apesar de sempre (em todas os períodos históricos) existirem modelos de indivíduos e de como se portar perante a sociedade, cada vez mais, a questão de identidade é discutida. Entende-se que é necessário uma referência de identidade na sociedade, mas que ela não pode servir como padrão para um mundo que atualmente é tão diversificado, globalizado e multicultural.

    2. O autor apresenta seu argumento de forma linear: primeiro ele apresenta definições de identidade nas quais ele irá basear seus argumentos, de que maneiras ocorre essa crise de identidade, quais as transformações na sociedade que reforçaram essa crise, para, em seguida, dar um exemplo específico, contendo todas as questões apresentadas anteriormente e analisando-as.

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  16. Rodrigo Lourenço Cagnani

    1. Sim, acredito que nos dias de hoje estamos passando por uma “crise de identidades”, sim, porém na forma positiva. O padrão imposto antigamente pela sociedade que criava uma ideia de sujeito unificado está em extinção. Nos dias de hoje, com as melhorias da tecnologia e da comunicação a troca de informações é muito mais dinâmica e assim as identidades vão se expondo. Eu diria que as pessoas estão se espelhando, umas nas outras para expor mais as suas ideias e valores, ocasionando assim uma onda de “atualização” da personalidade entre elas.


    2. Hall define que a crise de identidade moderna se deve ao desaparecimento dos antigos valores, assim, ele define como sendo a fragmentação de identidades

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  17. Em seu texto, Hall qualifica separadamente cinco modos de ruptura do discurso moderno, porém não vejo motivo para separar estes processos. Assim como a ressignificação da identidade do ser humano passa por um processo de admitir o Homem como um ser formado por uma multiplicidade de processos históricos, culturais, biológicos e inconscientes, o processo de descentramento também vem através de uma desconstrução e reestruturação histórica que não deve ser categorizada em fatos isolados.
    A criação do Materialismo Histórico de Marx que não só transforma a relação do humano com a sociedade, mas também traz a tona o caráter de animal político do mesmo é um fator muito importante para a construção de identidades dos movimentos sociais que surgem na década de 60. Podemos também traçar um paralelo entre a descoberta do inconsciente por Freud e estes movimentos por que ajudaram a afinar as barreiras construídas pela concepção do homem como um ser autoconsciente. Mesmo a teoria Linguística Estrutural de Saussure pode ajudar a compreender como a ressignificação das palavras é necessária para uma reestruturação política do papel de grupos sociais na sociedade.
    Assim sendo, se o processo de desconstrução da identidade humana é uma característica da pós-modernidade ele é também um resultado de vários processos ocorridos durante a construção da história moderna que culminaram em um ser humano não uno e singular, mas multifacetado e identificado por múltiplas facetas do que torna aquele indivíduo possível.
    Dentro destas estruturas político-sociais o homem não é mais possivelmente identificável como um ser determinado, mas uma amálgama de ideais políticos com processos inconsciente e orientado por uma cultura e uma linguagem que ainda importantes na sua formação são todos maleáveis e mutáveis a partir de experiências e vivências do mesmo.
    Quando John Locke e outros empiristas apresentaram a perspectiva de que "Todo conhecimento provém da experiência" e de que esta experiência molda o ser humano ele abre também as portas para um humano mutável a partir da expansão destas experiências. E assim mutável e moldado a partir de experiência o ser humano, biológico, político, socialmente formado e desconhecedor de seus processos inconscientes, deixa de ser etiquetavel e passa a ser uma quimera de conceitos que compõem a sua identidade.

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